quinta-feira, 28 de maio de 2009

"A mentira só engana os que querem ser enganados......":

Tenho recebido dezenas de e-mails de pessoas solicitando uma resposta ao artigo do Sr. André Reis onde ele tenta provar que Ellen White não era contra o uso de tambores na adoração. Este artigo pode ser encontrado no http://www.adventismorelevante.com/
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Por enquanto preferi ficar na retaguarda devido ao questionamento do Sr. André ser mais explicitamente contra o artigo do Pastor Otimar da divisão sul America que saiu na revista dos anciãos deste trimestre.
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Também tenho a informação, que um doutor em teologia formado na Andrews estará analisando e responderá em breve ao devido artigo, porém com uma exegese mais fiel. Mas devido a tanta inquietação por muitos, me senti no dever de responder algo não ao Sr. André, mas aos internautas que tem me questionado.
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Quero dizer com pura sinceridade, que chegou o tempo onde cada um será provado por si só. Acabou o tempo onde nós ficávamos sentadinhos em casa assistindo televisão ou se divertindo com coisas não muito importantes, enquanto outros ficavam nas bibliotecas estudando por nós. Nunca foi propósito de Deus que nós baseássemos nossas crenças no que os outros pensam ou aparentemente provam.
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O diabo aparentemente provou que Deus estava errado. E provou de tal forma que conseguiu tornar suspeito o caráter de Deus perante o universo, suspeita que só terminou 4 mil anos depois, na cruz. Portanto tomemos cuidado.
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A Bíblia é um livro simples e claro para os que crêem integralmente no que está escrito. A Bíblia é a palavra autêntica de Deus sem nada a tirar e sem nada a acrescentar e a teologia é a palavra dos homens, isso sim tem muito a ser tirado e muito a ser acrescentado.
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Cada dia mais fica provado que todos nós individualmente devemos estudar a Bíblia por nós mesmos. Devemos buscar sabedoria e o poder do Espírito Santo por nós mesmos. Devemos separar tempo e estudar com humildade e temor por nós mesmos. Chega de ficar bebendo da fonte dos outros, chega de ficar cavando o terreno do vizinho. Agora é o momento de começar a beber da fonte dada a nós individualmente, chegou o momento de começar a cavar as terras do nosso próprio quintal.
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O que estou querendo dizer é que devemos estudar estudar e estudar porque se o Gilberto Theiss estiver errado, é possível que todos os que o seguirem estejam errados e se percam junto com ele. Porém temos que ter em mente que quando estamos estudando sobre a ciência, nós nos debruçamos sobre ela. Já na Bíblia nós não nos debruçamos sobre ela, é ela que deve se debruçar sobre nós. Não podemos nos esquecer que todos nós temos QI de amebas. Nossa sabedoria é trapo de imundície e este é um argumento vitalício que prova nossa total dependência do Espírito de Deus para interpretar as coisas, não apenas com os olhos da sabedoria, mas principalmente com os olhos da fé, da humildade, do temor e do Espírito.
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Como no exemplo do profeta Jeremias, sempre existirão os Falsos profetas como Ananias. Para cada verdade que proclamarmos o diabo terá duas mentiras, aliás, a mentira sem um pouco de verdade não engana ninguém, pois a mentira é como uma trepadeira, que precisa da verdade para se apoiar. Enquanto Jesus não voltar, sempre, sempre e sempre se levantarão aqueles que tentarão dizer que o santo é profano e que o profano é santo. E por falar nisso, a mensageira do Senhor para o tempo do fim, deixou bem claro isso, de que a linha que separará a verdade da mentira será quase que imperceptível aos olhos. Se isso será fato, porque então ficamos brincando que sabemos tudo e de tudo? Chegou o tempo de rasgarmos as vestes, proclamarmos um jejum, de nos humilhar e dizer para Deus ensina-nos porque não sabemos absolutamente nada.
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A humanidade, a ciência, a filosofia, a sociologia e principalmente a religião, tem sido afetados pelo vírus da relatividade. Hoje em dia com o humanismo, a imanência e o relativismo em alta, até os professos cristãos tem sido infectado por esta praga. A relatividade se baseia na alternância, numa verdade que não existe ou em uma verdade relativa, ou seja, cada um tem e constrói a sua própria verdade. Prática homossexual é errado? Isso é relativo. Viver com duas mulheres é errado? É relativo. Jesus é Deus? É relativo. Roubar é errado? É relativo. O sábado é o verdadeiro dia do Senhor? É relativo. Ter bateria na igreja é errado? É relativo. Tudo hoje é relativo. O sim é não e o não é sim. Não existem coisas profanas e nem coisas santas. Não existe alimento errado, não existe música errada, não existe ato conjugal errado, etc, etc, etc, etc,.!!!!!!
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Hoje em dia não é Deus quem dita mais as regras. Deus gosta do que eu gosto. Se eu gosto de pagode, Deus gosta também. Se eu gosto de rock, Deus gosta também. Se eu gosto de dançar, Deus gosta também. Se eu gosto de música com bateria, Deus gosta também. Hoje em dia existe até religião que presta o culto a Deus oferecendo-lhe orgia sexual!!!! Por quê? Porque se eu gosto de sexo, então Deus gosta também.
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Interessante que Ellen White escreveu que se o profeta Daniel vivesse em nossos dias em nosso meio, ele seria considerado fanático. Por quê? É simples. Tente viver uma vida piedosa diante de Deus e dos homens e sentirá na pele o que significa ser chamado de fanático, exagerado, quadrado, anti-social, esquisito e tradicionalista.
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Um dia um internauta me disse que estamos agindo fora do equilíbrio. Mas esta afirmação exige uma pergunta séria: Quem é que vai definir o equilíbrio, eu, você ou a palavra de Deus? Pasmem se quiserem, mas todas as verdades da palavra de Deus já estão na moldura no equilíbrio, pois “nada deve ser acrescentado e nada deve ser tirado” (Eclesiastes 3:14).
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E quanto ao artigo do André Reis?
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A bíblia apresenta verdades claras a respeito da música e instrumentação. Na história de Davi conduzindo a arca, (II Sam. 6:5 e I Cron. 13:8, I Cron. 15:16) está explicito a exclusão dos tambores, mas no artigo do Sr. André isso não ocorre. Na história da adoração no templo sagrado os tambores ficaram de fora (II Cr 29:25,26), mas no artigo do Sr. André isso não ocorre. Na história da igreja primitiva não se houve mais falar nem de dança e nem de tambores, aliás, os discípulos da igreja primitiva tinham tanto medo de desvirtuar a música de adoração que nem sequer usaram instrumentos para correr tal risco. Mas no artigo do Sr. André, os tambores continuam sendo defendidos. Na história seqüencial da música na adoração continuou sendo uma réplica das músicas e instrumentação produzidas no templo (Esdras 3:10; Neemias 12:27), como sempre, com a exclusão dos tambores, mas no artigo do Sr. André isso não ocorre. No ocorrido em Indiana, Ellen White fala das coisas estranhas que ocorriam ali na música (Eventos Finais, p. 138; Mensagens escolhidas, vol 2 – 36). Falando de instrumentos estranhos, apenas citou os “tambores”. Mas no artigo do Sr. André isso não é estranho. Ainda na mesma história, Ellen White disse que isso se repetiria antes do término da porta da graça. Profetizou que haveria gritos com tambores, música e dança, em nosso meio e que tal exibicionismo não era produzido pelo Espírito de Deus mas por outro Espírito. Mas o Sr. André conseguiu ir um pouco além da revelação para dizer que o que ela disse na verdade não quis dizer!!!! Ou que ela apenas deixou de dizer o que queria dizer e que acabou não dizendo. Bom, se você não entendeu nada, nem eu!!!! Mas a pergunta que surge é: No que devemos crer, na Bíblia ou no artigo do Sr. André? A escolha no que acreditar é totalmente sua, individual. (As fontes, textos e provas bíblicas das minhas afirmações podem ser encontradas no menu ao lado na seção “Música”)
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Interessante notar também que no artigo do Sr. André não explica com textos explícitos o porquê que Ellen White se calou durante mais de uma década após a igreja ter banido tal instrumento, embora tenha sido usado apenas uma vez em nosso meio, repito, apenas uma vez no período de Ellen White. Ela poderia ter se levantado para se pronunciar contra uma atitude radical por parte da igreja, caso realmente a atitude fosse radical. Se o uso dos tambores na adoração a Deus fossem autorizados por Deus, com certeza Ellen White não apresentaria tal instrumento numa conotação que só causa dúvidas quanto a seu uso e com certeza a igreja continuaria a usá-lo. Mas o que vemos? Restrição total após Indiana, abandono absoluto a tal instrumento. foi usado apenas ali.
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Quanto à citação da palavra "música", no contexto percebe-se que a música ali foi estranha e que serviu apenas para propósitos ruins e se as considerações de Ellen White fosse apenas quanto ao mau uso dos instrumentos, com certeza ela teria sido específica e não teria citado apenas os tambores. Por exemplo: Se eu tenho em minha sacola umas 8 frutas estragadas, com certeza eu tiraria todas as 8 frutas e as jogaria fora, mas e se dentre as 8 frutas eu tivesse apenas uma estragada? Claro que eu iria contra apenas aquela fruta estragada.
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Foi exatamente o que ocorreu ali em Indiana. Ao invés de Ellen White citar todos os instrumentos por estarem sendo usados de maneira incoerente, ela simplesmente citou apenas um instrumento, TAMBORES. Isso revela que além da música mal produzida havia um instrumento em especial que também era um problema para a ocasião. Não tem sentido algum mencionar apenas um instrumento se o problema fosse com todos os instrumentos ali usados.
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O fato de mencionar apenas um denota claramente que o problema maior se concentrava nesse e não nos outros. Usar um emaranhado de argumentação humana para provar algo como sendo positivo quando na verdade fora citado apenas de forma negativa em Indiana, é o mesmo que dizer que a cor branca na verdade não é branca.
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Satanás está hoje preparando o mundo para uma unificação global, tanto política quanto religiosa. Está preparando o mundo para um falso reavivamento. Um falso reavivamento que irá criar uma falsa chuva serôdia, uma falsa chuva serôdia que criará um falso alto clamor, um falso alto clamor que fortalecerá um falso cristianismo, um falso cristianismo que fortalecerá falsos cristãos que por conseqüência final preparará todos para a vinda do falso cristo. Tenho plena convicção que a música está dentro deste plano diabólico. Não vejo outro meio mais eficaz para unificar as igrejas do que a música.
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Um dia um rapaz de uma igreja pentecostal na qual eu tinha amizade, disse-me que ia para São Paulo passar algumas semanas. Nessa conversa de vai e vem, ele me disse que não sabia que igreja ele iria freqüentar por lá, uma vez que em São Paulo não tinha a igreja que em Minas Gerais ele freqüentava. Então eu sugeri que ele visitasse a igreja adventista em São Paulo. Para minha surpresa ele respondeu: Na igreja adventista eu não vou, porque o culto de vocês não são como os nossos, com bateria, música alegre (ele quis dizer agitada) e o falar em línguas (ou seja, o êxtase). Como é percebível nesta história realíssima, a música quebra fronteiras, quebra conceitos e unifica igrejas e pessoas. Em suma, a música é uma âncora fortíssima que facilitará a unificação e a constituição da babilônia espiritual. Mãe e filhas unidas.
Poderíamos ainda dizer que o alvo de ataque de satanás sempre foi e sempre será os instrumentos de adoração ao verdadeiro Deus. O Sábado e a música, dois fortíssimos instrumentos que Deus criou para o adorar. Gostaria de apelar para que os internautas lessem os artigos que estão na seção “MÚSICA” e analisassem com cuidado e com temor as verdades expostas na palavra de Deus sejam elas objetivas ou subjetivas. E quanto ao Sr. André, atentem para todos os detalhes de seu artigo e o quanto ele aplica mal sua exegese ao usar textos que não estão inseridos ao mesmo contexto de Indiana.
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Se alguém estiver com o desejo de investigar melhor o artigo do Sr. André, gostaria que começassem a investigar as suas credenciais de mestrado e doutorado. Penso que ele não poderia jamais ser uma autoridade em música para a IASD uma vez que fez suas graduações em música em instituição secular que nem sequer tratem da música no contexto religioso e principalmente ao contexto do grande conflito entre Cristo e satanás. Beber água de fontes espúrias quando temos água limpa em Giliade não nos dá nenhum tipo de moral para falar deste assunto.
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Termino deixando abaixo alguns textos a mais do Espírito de Profecia para que você leitor leia com muita atenção e reflita profundamente com oração e jejum pedindo a Deus que lhe ajude a enxergar a linha que separa o erro da mentira.
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Veja essas declarações amais de Ellen White sobre a música:
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"Movimentos corporais são de pouco proveito. Tudo o que está ligado, de alguma forma, com o serviço religioso deve ser digno, solene e impressivo....Pode-se dizer o mesmo do canto. (Manuscrito 5, 1874)
"Pensam alguns que, quanto mais alto cantarem, tanto mais música fazem; barulho, porém, não é música. O bom canto é como a melodia dos pássaros - dominado e melodioso." ( EV., pág. 510)
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"Vi que todos devem cantar com o espírito e com o entendimento também. Deus não se agrada de algaravia e desarmonia (dissonância)." (Testimonies, Vol. 1, pág. 146 TS. Vol. 1, pág. 45)
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"A arte da melodia sagrada era diligentemente cultivada [na Escola dos Profetas]. Não se ouviam valsas frívolas ou canções petulantes que elogiassem o homem e desviassem de Deus a atenção; ouviam-se, porém, sagrados e solenes salmos de louvor ao Criador, que engrandeciam Seu nome e relatavam Suas obras maravilhosas." (FEC.pág. 97)
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"Adejam anjos em torno de uma habitação além. Jovens estão ali reunidos; ouvem-se sons de música em canto e instrumentos. Cristãos acham-se reunidos nessa casa; mas que é que ouvis? Um cântico, uma frívola canção, própria para o salão de baile. Vede os puros anjos recolhem para si a luz, e os que se acham naquela habitação são envolvidos pelas trevas. Os anjos afastam-se da cena. Têm a tristeza no semblante. Vede como choram! (Mensagens aos jovens, p.295)
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“O que você descreveu como tendo acontecido em Indiana, o Senhor revelou-me que haveria de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança”. ME, pág. 36 e Música, sua influência na vida do cristão, pág. 38 e 39.
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“Os que participam do suposto reavivamento recebem impressões que os levam ao sabor do vento...Nenhuma animação deve ser dada a tal espécie de culto.” ME, vol 2 – 37
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“O Senhor mostrou-me que seriam introduzidos em nossas reuniões campais teorias e métodos errôneos, e que a história do passado se repetiria. Senti-me grandemente aflita. Fui instruída a dizer que, nessas demonstrações, acham-se presentes demônios em forma de homens, trabalhando com todo o engenho que satanás pode empregar para tomar a verdade desagradável às pessoas sensatas; O inimigo estava procurando arranjar as coisas de maneira que as reuniões campais, que têm sido o meio de levar a verdade da terceira mensagem angélica perante as multidões, venha a perder sua força e influência. Assim busca satanás pôr seu selo sobre a obra que Deus quer que se destaque em pureza. O Espírito Santo nada tem que ver com tal confusão de ruído e multidão de sons. Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual , devidamente dirigida seria um louvor e glória para Deus. Ele torna seu efeito qual venenoso aguilhão da serpente.” ME, vol 2 – 37
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“O Espírito Santo nunca se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isso é uma invenção de satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo”. ME, vol 2 – 36

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