sábado, 31 de dezembro de 2011

O homem que não era Darwin

Deu na National Geographic deste mês: “A ortodoxia prevalente na cultura ocidental [no tempo de Charles Darwin e de Alfred Russel Wallace] era a de que Deus moldara todas as espécies por atos específicos de criação. Cada uma era imutável, incapaz de grandes variações em torno de um tipo ideal. Tal imutabilidade era um dogma religioso e científico."

Wallace pode ser considerado co-formulador da teoria da evolução, já que, como caçador e observador atento de animais exóticos, ele também chegou à conclusão de que havia variabilidade entre os seres vivos e que isso poderia ser indício de ancestralidade comum. Em 1858, ele enviou uma carta a Darwin com suas conclusões a respeito do assunto, o que fez com que o naturalista inglês se apressasse a publicar A Origem das Espécies. Wallace não era o tipo de fazer contenda, e não se importou pelo fato de os louros terem sido todos para Darwin. Bem mais tarde apenas, a História daria o devido (mas ainda não muito conhecido) lugar a Wallace como dono de um insight que mudou os rumos da ciência.

Fico pensando quais teriam sido as conclusões dos dois, caso tivessem nascido no século 21 e não no 19, fortemente marcado pelas idéias iluministas. Primeiro, saberiam que os criacionistas não discordam totalmente da validade da seleção natural e são contra o dogma do fixismo. Descobririam também que a seleção natural explica bem a biodiversidade e a sobrevivência do "mais apto", mas não responde à pergunta sobre como esse "mais apto" veio à existência e de onde surgiu a informação genética. Aliás, no tempo deles nem sequer imaginavam o quão grande é essa informação genética. A célula, para eles, era apenas um pedaço rudimentar de "gelatina". Os microscópios de então nada diziam sobre a caixa preta que, depois de aberta, abalou as estruturas da ciência e das idéias abiogênicas.

Darwin e Wallace foram grandes homens para o seu tempo. Mas os tempos mudaram. E muito. 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 01 – 1º Trimestre 2012


Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 01 – 1º Trimestre 2012
(31 de Dezembro a 7 de Janeiro)

Comentário: Gilberto G. Theiss

SÁBADO, 31 DE DEZEMBRO
    O Deus triúno
(Jd 20,21)

                        “Edifiquem-se, porém, amados, na santíssima fé que vocês têm, orando no Espírito Santo. Mantenham-se no amor de Deus, enquanto esperam que a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo os leve para avida eterna” (Jd 20, 21).

            De fato, é difícil entender como um só Deus poderia ser três pessoas diferentes ao mesmo tempo. Embora a Escritura não use a palavra trindade, sabemos que a divindade é assim, pelo fato dos profetas e apóstolos Os apresentarem desta forma. Para a mente humana não é possível compreender este mistério, mas é possível aceitar, pela fé, a essência do que nos é apresentado. Aceitando ou não, a divindade destas três pessoas é apresentada em toda a Bíblia. Um dia, um anti-trinitariano afirmou categoricamente que é impossível uma pessoa ser três ao mesmo tempo. Isto indica que, alguns parecem querer acreditar somente no que é possível ser explicado. Por esta razão é que a Bíblia tem sido fortemente atacada por conter, além de relatos históricos, milagres e forças sobrenaturais. Isto, para alguns, é totalmente patético. Com relação à Trindade, Deus, se quisesse, poderia ser mil pessoas distintas ao invés de apenas três. Para Ele nada é impossível, enquanto para nós e para os anjos, infinitas coisas são impossíveis. A Bíblia é clara ao afirmar que há um só Deus, mas ao mesmo tempo nos apresenta que, embora sendo um, esta divindade é composta por três pessoas diferentes, separadas e ao mesmo tempo perfeitamente unidas em tudo. Sendo possível ou não de ser explicado no laboratório da mente humana, Sua existência e essência é-nos apresentado de maneira inequívoca.
           
Leitura Adicional

            “Durante o sistema judaico, a influência do Espírito de Deus foi vista de forma acentuada, mas não em totalidade. Por décadas, foram oferecidas orações em favor do cumprimento da promessa de Deus de conceder Seu Espírito, e nenhuma dessas súplicas sinceras ficou esquecida.
            Cristo havia decidido que, quando ascendesse da Terra, iria conceder um dom aos que nEle haviam crido e os que viessem a crer nEle. Que dom poderia Ele oferecer, suficientemente valioso para sinalizar e agraciar Sua ascensão ao trono mediador? Deveria ser digno de Sua grandeza e realeza. Ele decidiu dar Seu representante, a terceira pessoa da Trindade. Esse dom não poderia ser superado. Ele daria todos os dons em um e, portanto, o Espírito divino, aquele poder convertedor, iluminador e santificador, seria Seu dom. ...Ele [Espirito Santo] veio com plenitude de poder, como se por séculos estivesse reprimido, mas agora estivesse sendo derramado sobre a igreja” (Signs of the Times, 1º de dezembro de 1898).

            “Os que saem do mundo em espírito e em toda a prática podem se considerar filhos e filhas de Deus. Podem crer em Sua palavra como um filho crê em cada palavra de seus pais. Cada promessa é certa para aquele que crê. Os que se unem ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, que  mostram por sua vida que não mais estão seguindo o rumo que seguiam antes de se unirem a esses instrumentos divinos, receberão sabedoria do alto. Não dependem da sabedoria humana. A fim de lidar corretamente com o mundo, como membros da família real, filhos do rei celestial, os cristãos devem sentir a necessidade de um poder que só vem dos agentes celestiais que se comprometem a trabalhar em favor do ser humano.
            Depois de formarmos uma união com o grande triplo poder, consideraremos com sagrada reverência nosso dever para com os membros da família de Deus. Buscaremos responder à oração: ‘seja feita a Tua vontade assim na Terra como no Céu’, por uma vida pura, santificada, mostrando ao mundo como é feita no Céu a vontade de Deus” (Signs of the Times, 19 de junho, 1901).

DOMINGO, 1º DE JANEIRO
A unicidade de Deus
(Êxodo 3:13-15; Gn 2:24; Dt 6:4; Tg 2:19; 1Co 8:4)

            Inúmeras vezes os Israelita foram advertidos contra a idolatria. O politeísmo das nações vizinhas sempre fora um problema sério para o povo. As fortes declarações do shema de Deuteronômio 6:4 fora um apelo direto para que o povo de Deus tivesse em mente que não havia outro Deus. O Deus que estabeleceu os fundamentos da Terra, esse era, é, e será para sempre o único Deus existente. Esta verdade permaneceu intacta durante milênios e mesmo sobre a fortíssima pressão do politeísmo, se conservou como verdade vitalícia em pleno século XXI. A palavra echad, como já destacado, usada para designar a unidade matrimonial (Gn 2:24), também é utilizada para designar a unidade de Deus (Dt 6:4). Isto parece indicar uma unidade que está além de uma pessoa. O ensinamento a respeito da divindade em três pessoas é tão claro nas escrituras que, alguns dos anti-trinitarianos, para não aceitar esta doutrina, chegaram ao ponto de acreditarem que os manuscritos foram, de alguma forma, adulterados para advogar a trindade. Consequentemente, desacreditaram completamente na Bíblia e também em Deus, como é especialmente o caso de um indivíduo que conheci. A amargura de muitas destas pessoas não é com a trindade em si, mas com a igreja. Eles sempre terão uma carta nas mangas para, de alguma forma, atacar ou contrariar a igreja. Se a divindade em três pessoas fosse de fato uma heresia, Deus, por misericórdia jamais permitiria que este assunto fosse extensivamente proclamado pelos profetas e apóstolos. Este assunto não é proclamado aqui ou ali apenas, mas quase em toda escritura. Está na cara que Deus pretendia que Seu povo soubesse desta verdade.

SEGUNDA, 2 DE JANEIRO
A divindade de Cristo
 (Fp 2:6; Mt 14:33; 28:9; Lc 24:50-52; Jo 9:35-38; At 14:8-18)

            Outra verdade combatida ferozmente por alguns movimentos é a divindade de Cristo. Estas pessoas precisam fazer um malabarismo enorme para conseguir desfazer o que a Bíblia constrói a este respeito. Aqueles que tentam rebaixar Jesus de Sua verdadeira posição estão realizando o mesmo trabalho feito por Satanás no Céu. O anjo caído foi o primeiro a se opor à hierarquia de Cristo. Infelizmente, o que vemos em pleno século XXI, não parece ter mudado muito quanto ao que ocorreu no céu. Pessoas que se intitulam da mesma fé, fazendo uso de sua suposta sabedoria para serem instrumentos de Satanás na terra. Não se apercebem que, como o diabo, estão tentando fazer Jesus descer do Seu trono para se tornar o que de fato não é - criatura. Jesus é Deus na mais pura essência, e se eu fosse discorrer todas as evidências Bíblicas neste comentário, precisaria escrever um novo livro. No entanto, quero deixar pelo menos uma contribuição a respeito que pode resolver de uma vez esta questão na mente dos sinceros. Em Eclesiástes 12:7 afirma que, “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu”. A palavra Deus aqui utilizada é Elohim, a mesma utilizada por Moisés para descrever o Deus que atuou na semana da criação (Gn1:1) e a mesma raiz utilizada em Deuteronômio 6:4 para designar que existe apenas um Deus. Agora, gostaria que fizesse um cruzamento desta citação de Eclesiástes 12:7 com Atos 7:59 que afirma: “E apedrejavam Estêvão que invocava dizendo: Senhor Jesus, recebe o meu Espírito”. Observe que em Eclesiastes, quem recebe o espírito de volta é Deus (Elohim), e em Atos, quem recebe o espírito de volta é Jesus. Isto indica claramente que, Jesus é genuinamente o Deus da criação e o Deus de Deuteronômio 6:4. Evidências assim a Bíblia apresenta exaustivamente.
                       
TERÇA, 3  DE JANEIRO
O Espírito Santo
(Gn 1:2; Mt 28:19)

            O Espírito Santo é apresentado inúmeras vezes como pessoa. Em toda a Bíblia encontramos algum tipo de afirmação que nos leva a crer na existência do Espírito Santo como pessoa divina. O Espírito Santo possuí atributos pessoais:

1- Ensina (João 14:26)
2- Fala (Apoc. 2:7, 11, 17)
3- Guia (Gl. 5:18; Rm 8:14)
4- Clama (Gl. 4:6)
5- Convence (João 16:7-8)
6- Regenera (João. 3:6; Tt 3:5)
7- Testifica (João 15:26; Rm 8:16)
8- Escolhe obreiros (At. 13:2; 20:28)
9- Julga (At 15:28)
10- Advoga (João 14:16; At 5:32)
11- Envia missionários (At. 13:4)
12- Convida (Apo. 22:17)
13- Intercede (At. 8:26)
14- Impede (At. 16:6-7)
15- Se entristece (Ef. 4:30)
16- Contende (Gn. 6:3)...

Estas atividades não podem ser executadas pôr  um mero poder, influência ou atributo de Deus. Somente uma pessoa pode empreendê-las. O Espírito Santo é verdadeiramente Deus. Atributos Divinos do Espírito Santo:

1- Onipotente (Zc 4:6; Rm 15:19)
2- Onipresente (Sl 139:7-10)
3- Onisciente (1Cor. 2:10-11)
4- Eterno (Hb 9:14)
5- Criador (Jó 26:13; 33:4; Sl 104:30)
6- Gerou Jesus Cristo (Lc1:35)
7- É igualmente a verdade (1 João 5:6)
8- Senhor da Igreja (At. 20:28)
9- Javé (Jz 15:14; 16:20; Ex.17:7; Hb 3:7-9)
10- Dá vida eterna (GL. 6:8)
11- Santifica (Rm 15:16; 1 Cor. 6:11; 1Pd 1:2)
12- Habita nos Fiéis (João 14:17; Rm 8:11...)
13- É santo (Is. 63:10; 1João 3:20)
14- Fonte de poder (Mt. 12:28; At. 2:4...)
15- É salvador (Ef. 1:13; 4.30; Tt 3:4-5)
16- É sábio (Is. 11:2; João 14:26; Ef. 1:17)...

As escrituras veem o Espírito Santo como sendo Deus. Pedro mostrou a Ananias que, mentindo ao Espírito Santo, ele mentira " não aos homens, mas a Deus" Atos 5:3,4.
Jesus definiu o pecado imperdoável como sendo a blasfêmia contra o Espírito Santo, dizendo: “Se alguém proferir alguma palavra contra o filho do homem ser-lhe-á perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito  Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir" (Mt 12:31,32). Tal afirmação somente pode ser verdadeira se o Espírito Santo for Deus.
As escrituras associam atributos divinos ao Espírito Santo como já visto acima (Reforço):  Romanos 8:2 – “Ele é vida”; São João 16:13 – “Ele é verdade”.
As expressões "amor do Espírito em Romanos 15:30 e " o Santo Espírito de Deus" de Efésios 4:30 revelam que amor e santidade constituem parte de sua natureza.
(I Co 12:11) - O Espírito Santo é onipotente e distribui os dons espirituais como lhe apraz, a cada um, individualmente.
(Jo 14:16) - O Espírito Santo é onipresente pois Ele irá habitar com seu povo para sempre.
(I Co 2:10,11) - O Espírito Santo também é onisciente pois a todas as coisas Ele perscruta, até mesmo as profundezas de Deus e as coisas de Deus ninguém as conhece a não ser o Espírito de Deus.
As obras de Deus são também associadas ao Espírito Santo, tanto a criação quanto a ressurreição envolveram-no (Gn 1; Jó 33:4; Sl 104:30). O íntimo envolvimento do Espírito Santo na criação pode ser contemplado no registro da mesma. A origem e a manutenção da vida dependem de Sua operação. Foi o Espírito Santo quem concedeu o poder para que todas as coisas pudessem ser criadas pela palavra, pela ordem divina e referente a ressurreição diz Paulo:  Se habita em vós o Espírito dAquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos, vivificará também os vossos corpos mortais, pôr meio do Seu Espírito que em vós habita (Rm 8:11; I Pe 3:18).
Somente um Deus onipresente e pessoal - e não uma influência impessoal, ou um ser criado - poderia executar o milagre de trazer o divino Cristo a existência através de uma mulher ( Maria).
O Espírito Santo é considerado em pé de igualdade com o Pai e o filho na fórmula:
Batismal – (Mt 28:19).
Na benção apostólica –(II Co 13:14).
E na dissertação a respeito dos dons espirituais – (I Co 12:4-6).
O Espírito Santo esteve ativamente envolvido no nascimento de Jesus, (lucas 1:35),confirmou Seu ministério público pôr ocasião do batismo (Mt 3:16), e aplicou os benefícios do sacrifício expiatório de Cristo e de sua ressurreição à humanidade (Rm 8:11; I Pe 3:18).
A intenção Divina para nós é que sejamos lugares de habitação para o Espírito Santo (I Co 3:16).
Tanto nos livros dos profetas quanto nos livros dos apóstolos, revela o Espírito Santo de uma forma única e singular. Ele é identificado como:
O Espírito de Jesus – (At 16:7).
Espírito de seu filho – (Gl 4:6).
Espírito de Deus – (Rm 8:9).
Espírito de Cristo – (Rm 8:9; I Pe  1:11).
E o Espírito de Jesus Cristo – (Fp 1:19).
O Espírito Santo é consistente em uma definição pessoal, pois Ele tem mão, rosto, pernas, quadris,  e podemos ver algumas dessas características em Ezequiel  8.
Uma outra grande evidência da divindade do Espírito Santo é João 14:16. O texto diz que “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará  outro consolador”. A palavra outro no grego é allos que no grego significa outro da mesma espécie. Isto indica que o Espírito Santo é outro da mesma essência que Jesus.

Sua missão

Somente podemos reconhecer a soberania de Cristo se estivermos sob a influência do Espírito Santo. Paulo disse:   " Ninguém pode dizer: Senhor Jesus ! se não pelo Espírito Santo" (ICo 12:3)..
       Pois é-nos concedido a certeza de que através do Espírito Santo, Cristo a luz verdadeira ilumina a todo homem (Jo 1:9). Sua missão é convencer o mundo do  pecado, da justiça e do juízo (Jo 16:8).

QUARTA, 4 DE JANEIRO
Unidade e igualdade
(Gn 1:26, 27; Is 6:8; 2Co 1:20-22; 2Co 13:13,14)

            A pluralidade de Deus em toda a Bíblia revela a ação proposital de Deus em se apresentar desta forma. Não é cabível imaginar que este tipo de escrita careça de uma interpretação que venha construir outro significado do que o já exposto. Na verdade, é a falta de confiança ou teimosia que impede algumas pessoas a aceitarem a doutrina de três pessoas em um só Deus. Esta doutrina, revelada na escritura é apenas mais uma entre tantas outras que são questionadas por grupos diferentes que não conseguem manter unidade nem mesmo entre eles. Ainda assim são capazes de chamar a igreja de babilônia quando, na verdade, quem pratica a confusão doutrinária são eles. As evidências da unidade e igualdade entre as pessoas da divindade, como já mencionada na fórmula batismal em Mateus 28:19, chegam a ser exageradas. São tantos textos referentes ou inferentes que nos levam a crer na divindade plena e única de três pessoas, que um questionamento a este respeito chega a ser dos mais absurdos. Já me defrontei com várias pessoas que não acreditavam na Trindade, e o interessante que, algumas delas, quando se convenceram que a doutrina é coerente e que eles estavam errados na maneira de pensar, logo trataram de levantar um outro questionamento diferente deste primeiro. Parece que, o grande problema da maioria destas pessoas, talvez seja mais pessoal contra a organização do que propriamente a doutrina em si. Mesmo que seus argumentos sejam estraçalhados, sempre terão algo a se apegar para ferir e contrariar a igreja.

QUINTA E SEXTA, 5 e 6 de JANEIRO
Trindade e Salvação
(Jo 14-16)

            Jesus criou o mundo em uma semana. Todas as coisas foram feitas por Ele e sem Ele absolutamente nada existiria. Quando terminou de criar o homem afirmou que tudo era muito bom. Ao terminar a criação, enfim, descansou no sábado conforme o mandamento. Infelizmente o pecado desfigurou as coisas neste mundo e a criação de Deus perdeu a essência de Seu caráter. Jesus, cerca de quat         ro mil anos depois, veio ao mundo se revestir do pó. Aqui, Ele foi maltratado, judiado, ferido, oprimido e assassinado. Na cruz, depois de concluir sua obra de recriação e redenção, rendeu o espirito e novamente, mesmo em sua morte pela humanidade descansou no sábado conforme o mandamento. Todo este sofrimento pertencia a nós, mas Ele os assumiu em Si mesmo. Ninguém poderia assumir o nosso lugar, senão o próprio criador. A divindade vestiu-se de humanidade para que tenhamos vida em abundância. O Pai, o Filho e o Espírito Santo trabalharam e se doaram juntos no plano para redimir o homem. Observe com atenção esta linda declaração que, além de apresentar uma  verdade, também revela o grande amor da divindade pela raça humana: “A Divindade moveu-se de compaixão pela raça, e o Pai, o Filho e o Espírito Santo deram-Se a Si mesmos ao estabelecerem o plano da redenção. A fim de levarem a cabo plenamente esse plano, foi decidido que Cristo, o unigênito Filho de Deus, Se desse a Si mesmo em oferta pelo pecado. Que linha pode medir a profundidade deste amor? Deus tornaria impossível ao homem dizer que Ele poderia ter feito mais. Com Cristo deu Ele todas as riquezas do Céu, para que coisa alguma pudesse faltar no plano de soerguimento do homem. Eis o amor a contemplação do qual encherá a alma de inexprimível gratidão! Oh! que amor, que incomparável amor! A contemplação desse amor purifica a alma de todo egoísmo. Levará o discípulo a renunciar a si mesmo, tomar a cruz e seguir o Redentor” (Conselhos Sobre Saúde, p. 223).

Gilberto G. Theiss, nascido no estado do Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê integralmente nas 28 doutrinas Adventista como constam no livro “Nisto Cremos” lançado pela “Casa Publicadora Brasileira”. Foi ancião por 3 anos na Igreja Adventista do Sétimo dia da cidade Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: gilbertotheiss@yahoo.com.br

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