terça-feira, 31 de janeiro de 2012

“A maior nação cristã do mundo” está cada vez menos cristã - Leia a nota após o artigo

O grande declínio do cristianismo nos EUA afetará o mundo todo.
O cristianismo está em declínio nos Estados Unidos, disso não há dúvida. Quando se examinam os números friamente não é possível chegar à outra conclusão. Ao longo das últimas décadas, a porcentagem de cristãos na América só diminui. Isto é mais claro entre os jovens.
Um dos motivos é que o significado de “cristianismo” para os cristãos americanos de hoje é muito diferente do que a religião significava para seus pais e seus avós. Milhões de cristãos nos Estados Unidos simplesmente não acreditam mais nos princípios fundamentais da fé cristã.
Sem dúvida, os EUA, que ainda são considerados “a maior nação cristã do mundo” mesmo em crise econômica ainda é uma das mais influentes politica e culturalmente. Isto significa que qualquer mudança drástica por lá tem implicações profundas para o restante do mundo.
Os Estados Unidos foram fundados por cristãos que estavam fugindo da perseguição religiosa. Para os primeiros colonos, a fé cristã era o centro de suas vidas, e isso afetou profundamente as leis que fizeram e as estruturas governamentais que eles estabeleceram.
No geral, o cristianismo ainda é a maior religião do mundo. Segundo o Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública, existem atualmente 2,2 bilhões de cristãos no mundo. Porém o centro da fé hoje se deslocou da Europa e América do Norte para a África e Ásia, onde está experimentando um crescimento explosivo.
Enquanto vários países da Europa já dizem estar num mundo secularizado e “pós-cristão”, os Estados Unidos parece caminhar na mesma direção. Igrejas estão encolhendo, o ceticismo é crescente e apatia sobre assuntos espirituais parece ter atingido uma alta histórica.
Mark Silk, professor de religião e vida pública no Trinity College escreveu em uma análise recente para o jornal USA Today que “o segredo sujo da religiosidade na América é: há tantas pessoas que não se interessam pelas questões espirituais e a curiosidade sobre questões existenciais é mínima”.
Seu argumento é apoiado pelos números. Uma pesquisa realizada no ano passado pela LifeWay Research descobriu que 46% dos americanos nunca pensam se vão para o céu ou não. Isto é particularmente verdadeiro para os jovens. Os menores de 30 anos de idade estão abandonando em massa as igrejas dos EUA.
David Kinnaman, o presidente do Grupo Barna, uma empresa de pesquisa evangélica, publicou em seu novo livro, “You Lost Me: Por que os cristãos jovens estão deixando a Igreja e repensando a Fé”, ele diz que as pessoas entre 18 e 29 anos caíram em um “buraco negro”. Há uma queda de 43% na frequência à igreja cristã nessa faixa etária.
Mas não são apenas os jovens que estão deixando as igrejas americanas. A proporção de americanos que se consideram cristãos tem diminuído constantemente por muitos anos. Em 1990, 86% de todos os americanos consideravam-se cristãos. Em 2008, esse número caiu para 76%.
Enquanto isso, o número de americanos que rejeitam totalmente a religião disparou. De acordo com dados do Censo norte-americano, o número de americanos com “sem religião” mais do que dobrou entre 1990 e 2008. Uma pesquisa recente aponta que 25 % dos americanos com idades entre 18 e 29 dizem que não têm religião.
É bom lembrar que com isso caiu a arrecadação das igrejas e, consequentemente, os investimentos em projetos missionários em diferentes partes do mundo.
Dave Olson, diretor de plantação de igrejas da Igreja Aliança, acredita que as expectativas do que vai acontecer com frequência à igreja nos EUA são desanimadoras. De acordo com ele, apenas 18,7 % dos americanos frequentam regularmente a igreja hoje em dia. Se este número continuar a diminuir no ritmo atual, em 2050 a porcentagem de americanos sentados na igreja aos domingos será metade do que é hoje.
Um grande número de jovens norte-americanos que iam à igreja, enquanto eles estavam crescendo agora estão deixando as igrejas americanas inteiramente. Um estudo recente feito pelo grupo Barna descobriu que quase 60% de todos os cristãos com idade entre 15 e 29 não estão envolvidos ativamente em qualquer igreja.
O fato é que um grande número de “cristãos evangélicos” estão rejeitando os princípios fundamentais da fé cristã. Por exemplo, uma pesquisa descobriu que 52% dos cristãos norte-americanos acreditam que “pelo menos uma das religiões não cristãs poderia conduzir à vida eterna”.
Outra pesquisa descobriu que 29% de todos os cristãos americanos afirmam ter procurado contato com os mortos, 23% acreditam em astrologia e 22% acreditam em reencarnação.
Segundo o Grupo Barna, menos de 1% de todos os americanos com idades entre 18 e 23 possuem uma “cosmovisão bíblica”.
Se essa tendência não for revertida, em 20 anos as igrejas dos EUA devem ter o mesmo destino das europeias e começarão a fechar suas portas.
As consequências dessa grande mudança e, em especial, na maneira com que as igrejas que ainda estão abertas pregam a mensagem cristã. Afinal, os Estados Unidos ainda é o maior produtor de material evangélico do mundo. A esmagadora maioria das Bíblias de estudo, comentários bíblicos, dicionários, enciclopédia, livros e software cristãos comercializados globalmente são produzidos por teólogos americanos.
Isso sem falar no material que é distribuído apenas pela internet. O crescimento do liberalismo e do secularismo pode impactar fortemente toda a produção teológica mundial nos próximos anos.
O declínio americano poderá ter sérias consequências no cristianismo de todo o mundo. Quem viver verá.
Nota Gilberto Theiss: Allan Bloom, Filósofo e catedrático na comissão de ciências na Universidade de Chicago - EUA, em seu esplêndido livro "O Declínio da Cultura Ocidental", apresenta como os fenômenos e paradigmas mudaram no decorrer das últimas décadas. A geração dos anos 60, a era do rock, o apelo à sexualidade, o egocentrismo, o nihilismo, a criatividade, a educação liberal, a decomposição do ensino, o declínio das ciências humanas e a morte da própria religião cristã estão no âmago de todas os declínios de valores e princípios. 
Ao fazer menção do declínio do cristianismo, especialmente nos Estados Unidos, Bloom, embora não cristão, é contundente ao afirmar que, quando Nietzsche e o iluminismo decretaram a morte de Deus, consequentemente os valores, princípios, a família, a moralidade, o desejo pela pureza, integridade e o dever pelo direito e o desejo pelo saber  e pela boa música moral, também passaram a ser assassinados. Interessante notar que Bloom reconhece a patologia da degradação atual como também resultante da morte de Deus. 
Ora, o que este ilustre professor reconhece era o que já sabíamos. Se Deus e Sua vontade não forem o centro da vida dos seres humanos, que tipo de mundo esperamos construir? Sem Deus, o único mundo que teremos nas próximas gerações será o mundo do caos político, social, cultural e da destruição. A religião cristã de  hoje, como destacado por Bloom, vive a passos largos em direção à apostasia plena dos valores que a emolduraram por longos tempos - se é que já não tenha chegado lá. 
Um parecer semelhante podemos encontrar na declaração de Albert Mohler Junior, em seu livro escrito com outros autores, intitulado "Reforma Hoje" - Mohler destaca que a pós-modernidade realizou um assalto cruel à verdade e ao cristianismo, causando uma destruição dentro da própria igreja transformando a ortodoxia e a heresia em conceitos vazios e destituídos de valor. Segundo ele, as fronteiras do que é santo e profano, sagrado ou secular, desapareceram completamente. Termos como falsidade e verdade não são questões de indiferença moral para a igreja atual. Em nome do perspectivismo, alguns religiosos rejeitaram a unidade da verdade e adotaram a subjetividade incondicional. Consequentemente, a fim de ganhar distância do fundamentalismo, muitos evangélicos abandonaram completamente o próprio fundamento.
Outro grande teólogo evangélico chamado Gene Edward Veith Junior, em seu livro intitulado "Tempos pós-modernos", segue a mesma linha de raciocínio de Albert Mohler, James Boice, Sinclair Ferguson, Nancy Pearcey e Charles Colson, afirmando que o colapso da fé se desenvolve à medida em que o pós-modernismo, sob o fundamento do secularismo e relativismo, desconstrói a verdade absoluta para construir verdades aleatórias relativistas. A desconstrução da fé, o aparecimento de uma cultura global e a polarização estão construindo uma nova forma de viver, interpretar e de formar o conceito de verdade em prol de um anti-fundamentalismo religioso. Consequentemente a identidade cristã vai sendo minada e em seu lugar vem surgindo um simples conceito de "ala cultura". Aliás, tudo em nossos dias tem se transformado em cultura - A cultura das drogas, a cultura do rock, a cultura das gangues de rua, a cultura dos cultos primitivos, a cultura do culto satânico e até a própria falta de cultura virou cultura em nossos dias. Neste ínterim, a religião cristã não passa de uma simples cultura e nada mais que isso.
Estes, entre tantos outros motivos, foi o que levou Nancy Pearcey escrever "Verdade Absoluta" com o objetivo de libertar o cristianismo de seu cativeiro cultural, como bem está estampado logo na capa de seu livro; e Charles Colson em "E agora, como viveremos?", tentando resgatar valores, princípios e crenças fundamentais como a da legitimidade da verdade de um Deus existente  e atuante perdida mesmo no meio cristão.
Mas, em todo caso, não precisamos ser pegos de surpresa quanto ao papel hipotético que o cristianismo tem exercido sobre o mundo, pois a Bíblia previa que este tipo de cristianismo em plena degradação seria um fato. Paulo em II Timóteo 3:1-5 apresenta uma lista nada animadora de imoralidade, perversidade, incredulidade e imoralidade para o final dos tempos. O mais chocante nestes versos é que, provavelmente o apóstolo estava afirmando que isto aconteceria entre os povos que se denominariam religiosos. A palavra "piedade" do verso 5, eusebeias no grego, pode ser traduzida também como religiosidade - ou seja, "tendo aparência de religioso, negando-lhe entretanto o poder". Ele conclui a citação dizendo para fugir também destes que se dizem religiosos mas não são. 
O próprio Jesus em Lucas 18:8 afirmou que "quando vier o  Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?". Provavelmente, Jesus, ao ter contemplado o futuro e observado a situação caótica do cristianismo, não exitou em revelar que a fé também estaria em pleno declínio. Claro que, a busca pela espiritualidade em nossos dias é extravasante, mas, a busca pela submissão à Deus e à Sua vontade estão longe de serem buscados.
Eu não diria que "quem viver verá" como é muito insinuado por ai, creio que já estamos vivendo neste futuro impactante de grandes mudanças envolvendo mistura plena da verdade com a mentira. Ellen White, falando sobre o fim, foi contundente em afirmar que: "Ao nos aproximarmos do fim do tempo, a falsidade estará tão misturada com a verdade que, somente os que têm a guia do Espírito Santo serão capazes de distinguir a verdade do erro" (SDA Bible Commentary, v.7, p. 907). Creio que já estamos vivendo neste tempo predito. O sucumbimento da fé, a relativização da verdade absoluta e a secularização dos padrões morais de Deus estão em alta. 
Somente um movimento bem fundamentado e protegido pela inspiração direta de Deus mediante a Bíblia e o dom profético é que seria capaz de ainda superar o tsunami de heresias revestidas de secularismo e relativismo. Embora isto seja um fato, os adventistas do Sétimo dia devem ter em mente que, Israel, ao ser influenciados pelo Egito, perderam sua identidade como povo de Deus. O povo de Deus não está imune a esta situação. O Israel espiritual de hoje talvez nunca chegue a este ponto, mas o mesmo não podemos dizer daqueles que à frequentam. A igreja atual não se apostatará, mas o mesmo não podemos afirmar dos que ali se encontram para adorar. O secularismo e o relativismo jamais macularão as doutrinas desta igreja, mas o mesmo não podemos afirmar quanto à vida, os costumes, a arte, e os pensamentos dos que à frequentam.  Segundo a profecia, a apostasia de muitos dentre o povo de Deus, por estarem mergulhados na heresia e mundanismo será grande. Assim declara Ellen White: "Permanecer em defesa da verdade e justiça, quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor, quando são poucos os campeões. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição" (2 TS, p. 31). 
Tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição, é o mesmo que tentar produzir fogo no meio da chuva, com duas barras de gelo na mão, e dentro d'água. Portanto, quem viver verá? Não, este futuro chegou, bem vindo a ele. Este é o período do início da sacudidura, mas, como bem afirmou Pastor Jorge Mário, "logo chegará o tempo, em que não haverá mais tempo". O tempo para buscar o reavivamento e reforma é hoje, agora, neste, exato momento. Lembre-se que, Deus tem uma dura advertência contra o secularismo e relativismo (Is 5:20 e 21), e em breve, Esse Deus que foi expulso por Karl marx do céu, retirado do inconsciente por Freud, banido da ciência por Darwin, assassinado por Nietzsche, transformado em um delírio por Richard Dawkins, secularizado e relativizado pelos cristãos pós-modernos, em breve virá gloriosamente nas nuvens do Céu, para espanto e terror dos incrédulos (Mt 24:30; Lc 21:27Ap 1:7; ITs 4:16,17)


Gilberto Theiss - Extensão em arqueologia do oriente próximo pela UEPB, Bacharelando em Teologia pelo SALT, e é coordenador do curso de capacitação teológica pelo portal Alto Clamor.

domingo, 29 de janeiro de 2012

7 fatos sobre o sono que podem arruinar ou salvar a sua vida


Dormir demais ou de menos pode fazer você ganhar peso, pegar um resfriado e até bater o carro, sem contar os problemas de saúde que noites mal dormidas podem trazer.


Seja por excesso de trabalho ou de diversão, há um aspecto muito importante que acaba sendo deixado de lado: o sono. Uma noite bem dormida é capaz de repor as energias necessárias para enfrentar situações de grande desgaste físico ou mental na rotina diária. Mas o que muitos não levam em conta é o fato de que o ato de dormir é essencial para as nossas vidas.
Se o sono não fosse essencial, poderíamos encontrar na natureza exemplos de animais que não dormem ou que não sofrem consequências por longos períodos de atividade. Mas de acordo com um artigo científico publicado na plataforma PLoS, todo animal minimamente complexo precisa de algo semelhante ao que chamamos de sono. Por incrível que pareça, até os insetos dormem.
Não podia ser diferente no caso dos seres humanos. Dormir traz inúmeros benefícios ao nosso corpo, que vão desde a manutenção de um sistema circulatório mais saudável até o aperfeiçoamento de funções cognitivas, como a concentração e a memória. Portanto, é de se esperar que esse processo cause impactos enormes em nossa vida e que possamos aprender a usá-lo em benefício próprio.

1. Sono ruim, coração ruim


De acordo com pesquisadores da Universidade de Warwich, na Inglaterra, pessoas que dormem menos de seis horas por dia ou sofrem de distúrbios do sono possuem 48% mais chance de desenvolver alguma doença cardíaca. Além disso, noites mal dormidas também tornam seres humanos 15% mais suscetíveis a derrames. O artigo, em PDF e em inglês, pode ser consultado online.
Outras instituições de pesquisa também confirmam o caso. De acordo com a BBC, pesquisadores de Harvard, na Inglaterra, constataram que homens acima de 65 anos e que dispensam pouco tempo ao sono profundo possuem mais chances de sofrer de pressão alta e, consequentemente, de doenças cardíacas. Os cientistas acreditam que o mesmo ocorra com as mulheres.

2. Emagreça dormindo. Pergunte-me como


É comum associar a obesidade ao sedentarismo, então é de se esperar que quem durma demais acabe engordando. Mas o fato é que quem dorme pouco também enfrenta dificuldades para emagrecer, como constatou um estudo publicado pelo International Journal of Obesity (PDF em inglês).
A pesquisa analisou os hábitos de 472 pessoas que foram instruídas a diminuir cerca de 500 calorias de sua alimentação diária e a manter a prática de exercícios físicos durante um período de seis meses. Aqueles que possuíam problemas relacionados ao sono foram os que menos perderam peso. Mas por que isso aconteceu?
Dormir pouco altera a produção de leptina, um hormônio produzido pelas células gordurosas do nosso corpo e que atua como regulador de apetite e controlador da massa corporal. Ao passar muito tempo acordado, o nível de leptina diminui, fazendo com que a pessoa sinta mais fome. Além disso, esses picos de insônia também aumentam a produção de grelina, um hormônio que nos faz sentir fome quando necessário. Logo, essa confusão hormonal causada pelas poucas horas de sono faz com que o ser humano coma mais do que precisa.
Portanto, lembre-se: nada de lanchinho durante as madrugadas de papo no MSN.

3. Durma pouco e pegue um resfriado


De acordo com um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, localizada na cidade de Pittsburgh, EUA, a qualidade do sono influencia o sistema imunológico do ser humano, tornando-o mais ou menos suscetível a pegar gripe.
Para a pesquisa, foram monitoradas 153 pessoas saudáveis com faixa etária entre 21 e 55 anos. Durante duas semanas, os cientistas coletaram dados sobre a qualidade e duração de sono de cada voluntário. Depois, essas pessoas foram expostas ao vírus da gripe por um período de cinco dias. Aqueles que dormiam menos de sete horas por noite estavam três vezes mais vulneráveis à doença do que aqueles que dormiam pelo menos oito horas.
Aparentemente, sono e imunidade estão estreitamente ligados. Pesquisadores do Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology, na Alemanha, constataram que as espécies de mamíferos que dormem mais também possuem melhor resistência contra parasitas.

4. Dormir bem torna você mais esperto


É fácil constatar que dormir mal deixa qualquer um apático, esquecido e facilmente irritável. Basta passar algumas noites em claro para que isso aconteça. O problema é que, com o passar do tempo, esses efeitos colaterais podem se transformar em problemas de rendimento no trabalho e na escola, além de depressão clínica e distúrbios do humor.
Centro de Estudos do Sono da Universidade de Glasgow, na Escócia, constatou que pessoas com dificuldades  para dormir podem ter mais problemas de relacionamento e cerca de três vezes mais chances de sofrer de depressão ou falta de concentração. Como se não bastasse, o caso pode acabar em uma espécie de círculo vicioso, em que condições ruins de sono causam problemas mentais que pioram ainda mais o sono da pessoa.
A Universidade de Michigan, nos EUA, apurou dados que reforçam a relação entre noites mal dormidas e depressão. De acordo com o estudo, adultos com problemas crônicos de sono estão cerca de 2,6 vezes mais propensos a tentar suicídio.

5. Se não dormiu, não dirija


De acordo com a National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), agência norte-americana responsável por reduzir o número de acidentes nas estradas dos EUA, a “cochilada” no volante é a responsável por mais de 100 mil desastres por ano naquele país, resultando em mais de 40 mil traumas físicos e 1.550 mortes. Um dos grupos que está mais exposto ao risco de dormir enquanto dirige são as pessoas cujo sono dura menos de seis horas por dia, além de trabalhadores noturnos e motoristas que sofrem de hipersônia e ainda não buscaram tratamento.

6. Não mexa no relógio biológico


Pesquisadores da Universidade do Estado do Oregon, nos EUA, encontraram evidências de que a alteração do ritmo circadiano, também conhecido como relógio biológico, pode desencadear neurodegeneração, perda das funções motoras e morte prematura.
Esse “relógio” consiste em um mecanismo genético ajustado para dias de 24 horas e ciclos regulares de luz, escuridão e sono. No corpo humano, ele influencia diversos processos biológicos, que vão desde a fertilidade até a produção de hormônio e a efetividade de alguns medicamentos.
O estudo, realizado em moscas-das-frutas ― insetos que compartilham cerca de 60% dos genes humanos ―, constatou que as moscas que tiveram o seu relógio biológico interrompido passaram por um período mais curto de vida, além de perderem habilidades motoras e sofrerem danos cerebrais mais rapidamente do que os espécimes com ritmo cicardiano intacto.
E já que o sono e o relógio biológico de seres humanos estão intimamente ligados, talvez valha a pena dispensar um pouco mais de atenção à qualidade e quantidade de horas dormidas diariamente.

7. Sono, a fonte da juventude


Clinical Sleep Research Unit, da Universidade de Loughborough, na Inglaterra, constatou que pessoas que dormem cerca de sete horas por dia vivem mais do que aquelas que costumam dormir quantidades diferentes dessa. E não importa se a “vítima” era um insone ou não: dormir acima de 9 horas por dia pode ser tão prejudicial quanto não descansar.
Para entender as causas, basta dar uma olhada nos itens desta lista: problemas cardíacos, falta de concentração, pressão alta e acidentes no trânsito e até gripe são apenas alguns dos riscos que os distúrbios do sono podem trazer. Portanto, lembre-se de considerar o sono como um aspecto importante da saúde. Afinal, ninguém quer acabar como as moscas do sexto item deste artigo, certo?

Fonte: (Tecmundo)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Palestra sobre Reavivamento e Reforma - Tema: Secularismo e Relativismo cristão e sua ameaça para a igreja.

Sermão sobre Reavivamento e Reforma - Tema: Secularismo e Relativismo e sua ameaça para a igreja.
A qualidade do áudio não é das melhores, mas é recompensado pelo teor da palestra.

Para Baixar Clique Aqui

Para ouvir diretamente do blog:

Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 05 – 1º Trimestre 2012


Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 05 – 1º Trimestre 2012
(28 de Janeiro a 4 de fevereiro)

Comentário: Gilberto G. Theiss

SÁBADO, 28 DE JANEIRO
                                                      A santidade de Deus
(Sl 99:9)

            A santidade de Deus é algo completamente inexplicável. Por mais que tentemos expor palavras ou dimensionar pensamentos a respeito, jamais chegaremos a uma compreensão clara do que significa de fato a santidade de Deus. Os próprios anjos, talvez, não sejam capazes de definir com precisão, pois criaturas não podem compreender a dimensão, extensão, largura do caráter dAquele que não tem princípio e nem fim. Conhecer plenamente a santidade de Deus é impossível, assim como é impossível morar no sol. A grandiosidade do ser Divino extrapola qualquer tentativa de explicar ou imaginar. No entanto, a Bíblia fez menção da santidade de Deus em linguagens apropriadas à nossa compreensão, mas, mesmo nestas descrições revelacionais, as informações são um tanto que limitadas. Algumas vezes a santidade é apresentada aos moldes da bondade, amor, misericórdia, enquanto que em outras se apresenta aos moldes de sua onipotência, glória e majestade. O assunto é extenso e talvez ilimitado e cabe a nós, no que nos foi revelado, cavar o mais fundo possível com o objetivo de entender melhor a grandiosidade dAquele que nos trouxe à existência. Deus existe, e a própria existência da vida seja na natureza ou na humanidade é uma prova contundente de sua majestade, grandiosidade, inteligência e santidade.

DOMINGO, 29 DE JANEIRO
“Está Escrito”
(Jr 7:1-3)

            Acredita-se que a história convencional relatada por diversos historiadores no decorrer do tempo, tenham registrado em seu tempo, os acontecimentos e feitos dos homens, nações, tribos, sobre uma interpretação não muito fiel dos fatos. Possivelmente os relatos históricos tenham sido influenciados pela interpretação ou forma de ver o mundo dos historiadores. Isto significa que, sendo verdade, nenhum registro histórico pode ser completamente confiável do ponto de vista interpretativo. Este mesmo problema é atribuído às histórias bíblicas pelos especialistas modernos não cristãos. Acredita-se que as histórias bíblicas provavelmente foram escritas sob a moldura da visão e forma de interpretar os fatos dos próprios profetas e apóstolos. No entanto, embora possa haver algum sentido nesta premissa, temos que levar em consideração que a Bíblia não é um livro meramente histórico, mesmo possuindo muitos relatos históricos. A Bíblia, diferentemente dos demais livros convencionais, é a palavra de Deus, orientada pelo Espírito Santo. A grande marca que diferencia a Bíblia dos demais registros históricos e que pode nos oferecer alguma segurança é que, a inspiração seria capaz de proteger os relatos das preconcepções dos escritores bíblicos. Eles não escreveram por critério profissional, eles escreveram porque Deus os chamou para específica atividade, missão ou função. Eles não eram historiadores, mas profetas guiados, orientados e inspirados pelo Espírito Santo. Não escreveram através de ditado contínuo, receberam as visões, sonhos e orientações, mas escreveram usando nada mais que sua própria linguagem e vocabulário. O “Está Escrito”, ou o “assim diz o Senhor” eram as marcas registradas da inspiração e da proteção do que estava para ser materializado no papel. A marca da autoridade das Escrituras e da confiabilidade da Bíblia é a atuação constante do Espírito Santo e a confirmação através do “Está Escrito”.

SEGUNDA, 30 DE JANEIRO
Ser separado
 (Gn 2:3)

      Qual a definição de santidade que temos compreendido nos dias atuais? Uma má compreensão de pecado pode nos conduzir a uma falsa compreensão de santidade. Ellen White considera que "Satanás está usando todos os meios para tornar o crime e vícios degradantes populares (...) A mente é educada para familiarizar-se com o pecado. A conduta seguida pelos baixos e vis é mantida diante do povo pelos periódicos do dia, e tudo que pode despertar a paixão é posto diante deles em agitadas histórias" (LA, 406). Isto significa que, o relativismo, o secularismo e o existencialismo tem moldado o mundo a não perceber diferenças importantes que existem no terreno do caráter e da moral. As religiões cristãs ou não cristãs estão sendo engolidas pela má compreensão de pecado sendo conduzidas consequentemente à uma equivocada compreensão da santidade diante de Deus.
      A Bíblia apresenta a santidade como separação de alguma coisa. Na criação por parte de Deus tornou o sétimo dia santo, separado dos demais e repleto de significados espirituais que nenhum outro dia sustenta. Quando Moisés se aproximou da sarça ardente (Ex 3), Deus pediu que ele retirasse as sandálias dos pés, pois o lugar era santo. Em Levítico 20:7 o apelo era para que o povo se santificasse. Portanto, como percebido, a compreensão de santidade parece estar diretamente ligada à definição dada por Deus e não pelo homem. Se isto é fato, devemos ter muito cuidado para não impor nossos próprios conceitos sobre santidade. O sábado foi separado por Deus para fins especificamente espirituais e a presença de Deus e seu exemplo de descanso neste dia são o que o tornou especial e santo. Sua presença de maneira especial não foi apenas no ato inaugural, mas permanente em todo o sétimo dia da semana. O lugar onde se encontrava a sarça ardente, também se tornara santo por que Deus estava ali presente. Agora, a santidade que Deus pede de seu povo, além de significar separação das coisas triviais e mundanas, é um apelo para eles buscassem a presença transformadora de Deus em suas vidas. Ser separado vai além do simples ato de separar-se de algo, mas preencher a vida com a vontade, desejos e gostos de Deus em detrimento da nossa. Ser santo significa aprender a amar o que Deus ama e a odiar o que Deus odeia permitindo que Seu caráter seja impresso em nossa vida através da atuação do Espírito Santo. Desta forma estaremos separados para propósitos espirituais e santos.
                       
TERÇA, 31 DE JANEIRO
Arrepender-se no pó e na cinza
(Jó 42:5-6; Dn 10:5-8)

            É muito comum ouvir pessoas dizendo que devemos ser perfeitos exatamente como Cristo é. Embora creia plenamente no processo de santificação, nego completamente a ideia de perfeição absoluta como a de Cristo. Perfeito como Jesus, nem os anjos são. Ninguém pode se igualar à perfeição do próprio Deus. Isto é completamente impossível para as criaturas, mesmo dentre os anjos. A perfeição é progressiva, podemos ser semelhantes a Cristo no caráter mais jamais iguais. Não estou fazendo apologia à imperfeição - claro que não - estou apenas mostrando que criaturas são criaturas, Deus é Deus, e esta ideia de ser exatamente igual a Deus é doutrina que nasceu no seio espírita. Devemos ter nitidamente a compreensão da dimensão do abismo que existe entre nós e a santidade de Deus. O caráter de Cristo está sendo gradativamente impresso em nossa vida, mas, mesmo sendo semelhantes a Deus em seu caráter, ainda assim o abismo entre ambos será largamente real. Mesmo os anjos no céu, se admiram ao contemplar o caráter e perfeição de Deus, e nós não seremos diferentes ao contemplar a dimensão, amplitude e largura do amor e caráter de Deus. Profetas que possuíam um caráter íntegro e que foram puros de coração, ao contemplarem o Senhor em visões, muitos deles caíam por terra absortos, e completamente tomados de admiração.  Observe esta forte declaração do servo de Deus: "Acordado, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. E temeu e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a Casa de Deus; e esta é a porta dos Céus." Gên. 28:10-13, 15-17. Nossa busca pela perfeição deve ser coerente com a vontade que temos de glorificar e honrar o Senhor em nossa vida. Amar a Deus significa desejar possuir em nós o seu caráter, mas, cada vez em que formos transformados à Sua imagem e semelhança, mais nítido será para nós o quanto somos pequenos e indignos diante dEle.

QUARTA, 01 DE FEVEREIRO
“Afasta-Te de mim!”
(Lc 5:1-11)

            Que experiência tão grandiosa essa a de Pedro. Ao contemplar o milagre de Cristo diante da impossibilidade de pesca daquele dia. Ele conhecia bem a situação, pois era marujo, pescador experiente. Diante do feito de Jesus, ficou maravilhado de tal maneira que, se apercebeu da tamanha incredulidade de seu coração. “Pedro ficou muito feliz com um senso do poder divino de seu Mestre. Sentiu-se envergonhado por sua incredulidade pecaminosa. Ele sabia que estava na presença do Filho de Deus, e se sentia indigno de estar na companhia dEle. Impulsivamente, ele se atirou aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, retira-Te de mim, porque sou pecador” (Reveiw and Herald, 23 de outubro de 1900). Na verdade era tudo que Jesus queria ouvir naquele dia, o reconhecimento da pequenez de Pedro. Sua humilhação e reconhecimento foi exatamente o que o Espírito Santo precisava para atuar em sua vida. Portanto, Pedro reconheceu que era um grande pecador, e para sua felicidade, ali estava diante dele um grande Salvador.
            Nossa vida não deve ser pautada por experiências diferentes das de Pedro. Como ele, devemos reconhecer nossa pequenez, e construir em nós o sentimento de completa dependência de Deus. É olhando para o tamanho da bondade, compaixão, amor e justiça de Cristo, que seremos capazes de enxergar o quanto somos indignos e necessitados de um poder que está fora de nós.

QUINTA E SEXTA 2 e 3 de FEVEREIRO
Quando demônios falam
(Lc 4:31-36; Ap 4:8-9)

            Interessante este ponto da lição, pois, ao ver os anjos se humilhando diante de Deus reconhecendo sua santidade, quando na verdade poderiam desprezá-la, já que são anjos caídos rebelados. Não deveríamos nos aperceber disto tanto quanto? Se os próprios anjos, embora caídos, são capazes de possuírem temor diante de Deus, porque muitos de nós não possuímos o mesmo?
            Saiba que, somente um encontro genuíno com Cristo é que nos tornará capazes de vislumbrar sua real essência e nossa real essência. Todos os profetas, ao contemplarem a glória de Deus, suas vidas jamais foram as mesmas. Às vezes desejamos ver a glória de Deus, mas a pergunta que devemos fazer é, será que estamos aptos e prontos para contemplar? Talvez fosse interessante orarmos sem cessar pedindo a Deus que nos concede-se visão espiritual para compreender Sua santidade e propósitos. Embora sendo pecadores, frágeis e orgulhosos, temos a tendência em agir como se não fôssemos. A vida cristã é séria e deve nos fazer crer o quanto pode nos custar caro sustentar este título diante de um Deus santo de maneira irresponsável. Observe com atenção esta declaração poderosa e reflita bem em sua mensagem: "Quão terrível é professar sermos cristãos enquanto (...) abrigamos um caráter que se adapta aos planos de Satanás" (Manuscritos 10, 1892).
           

Gilberto G. Theiss, nascido no estado do Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê integralmente nas 28 doutrinas Adventista como constam no livro “Nisto Cremos” lançado pela “Casa Publicadora Brasileira”. Foi ancião por 3 anos na Igreja Adventista do Sétimo dia da cidade Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: gilbertotheiss@yahoo.com.br

Homem é detido nos EUA após matar mendigo e comer seu cérebro

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Tempestade solar que atinge a Terra é mais forte do que se pensava


A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) afirmou por volta das 14h30 que subestimou o poder da tempestade solar que atinge a Terra. A agência afirmou na segunda-feira que a tempestade era a maior desde maio de 2005, quando um evento parecido chegou a 3 mil pfu (sigla em inglês para unidades de fluxo de prótons, usadas para medir a energia da radiação desse tipo de evento). Contudo, nesta terça-feira, os instrumentos do NOAA já registravam 6300 pfu - a maior tempestade de radiação solar desde outubro de 2003.
A radiação solar intensa pode causar problemas aos satélites da Terra, além de ser um inconveniente para os astronautas. Esta é a temporada de tempestades mais intensa desde setembro de 2005. A erupção, que começou no domingo, deve enviar partículas até quarta-feira.
"Devido a este fenômeno, é quase certo que haverá uma tempestade geomagnética (perturbações no campo geomagnético da Terra causadas pela tempestade solar)", disse um comunicado da NOAA na segunda-feira. "A labareda solar associada alcançou sua máxima altura no dia 23 de janeiro", acrescentou. Um modelo informático feito pelo Centro de Previsões aponta que esta onda da tempestade terá seu maior efeito no campo magnético da Terra nesta terça-feira.
A tempestade ainda pode causar problemas na rede elétrica. Em 1972, uma erupção solar mais poderosa impediu as ligações de longa distância no Estado americano de Illinois. Em 1989, um evento parecido deixou 6 milhões de pessoas no escuro na província canadense do Quebec.
Com informações das agências EFE e BBC.
Fonte: Terra
Nota Gilberto Theiss:  Disse Jesus: "E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas" (Lc 21:25). Portanto, surpresas maiores e destrutivas estão ainda por vir.  
Mas, é claro que o texto citado acima seja uma referência dos fenômenos no sol, lua, estrelas e terremoto de Lisboa, mas isto não significa que não possa encontrar significados nos eventos posteriores relacionados. Notícias nada animadora tem sido muito comuns nos últimos anos. Promiscuidade, violência, injustiças, crimes dos mais hediondos e problemas causados pelo descontrole da natureza tem nos despertado a atenção criando medo, ansiedade e uma expectativa preocupante. De qualquer forma, serve de advertência e sinal para todos nós. 


Creio ser um momento oportuno para lermos essas declarações abaixo com o coração contrito. Leia com muita atenção e reflexão cada linha buscando reavivamento e reforma, pois logo chegará o tempo em que não haverá mais tempo:
"Cristo ordenara a Seu povo que atendesse aos sinais de seu advento e se regozijasse ao contemplar os indícios de seu vindouro Rei. "Quando estas coisas começarem a acontecer", disse Ele, "olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima." Ele indicou a Seus seguidores as árvores a brotarem na primavera, e disse: "Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto." Luc. 21:28, 30 e 31.
Mas como o espírito de humildade e devoção na igreja cedera lugar ao orgulho e formalismo, esfriaram o amor a Cristo e a fé em Sua vinda. Absorto nas coisas mundanas e na busca de prazeres, o povo professo de Deus estava cego às instruções do Salvador relativas aos sinais de Seu aparecimento. A doutrina do segundo advento tinha sido negligenciada; os textos que a ela se referem foram obscurecidos por interpretações errôneas, a ponto de ficarem em grande parte esquecidos e ignorados. Especialmente foi este o caso nas igrejas da América do Norte. A liberdade e conforto desfrutados por todas as classes da sociedade; o ambicioso desejo de haveres e luxo, de onde vem o absorvente empenho de adquirir dinheiro; a ansiosa procura de popularidade e poderio, que pareciam estar ao alcance de todos, levavam os homens a centralizar seus interesses e esperanças nas coisas desta vida, afastando ao futuro longínquo o dia solene em que passaria a presente ordem de coisas.
Quando o Salvador indicou a Seus seguidores os sinais de Sua volta, predisse o estado de apostasia que havia de existir precisamente antes de Seu segundo advento. Haveria, como nos dias de Noé, a atividade e a agitação das ocupações mundanas e da procura de prazeres - comprar, vender, plantar, edificar, casar, dar-se em casamento - com olvido de Deus e da vida futura. Para os que viverem nesse tempo, a advertência de Cristo é: "Olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia." "Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do homem." Luc. 21:34 e 36.
A condição da igreja neste tempo é indicada nas palavras do Salvador, em Apocalipse: "Tens nome de que vives, e estás morto." E aos que se recusam despertar de seu descuidoso sentimento de segurança, é dirigido este aviso solene: "Se não vigiares, virei a ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei." Apoc. 3:1 e 3.
Era necessário que os homens fossem advertidos do perigo; que se despertassem a fim de preparar-se para os acontecimentos solenes ligados ao final do tempo da graça. Declara o profeta de Deus: "O dia do Senhor é grande e mui terrível e quem o poderá sofrer?" Quem estará em pé quando aparecer Aquele que é tão puro de olhos que não pode ver o mal, e não pode contemplar a vexação?" Joel 2:11; Hab. 1:13. Para os que clamam: "Deus meu! nós ... Te conhecemos", e não obstante têm traspassado Seu concerto, e se apressaram após outro deus (Osé. 8:2 e 1; Sal. 16:4), ocultando a iniqüidade no coração e amando os caminhos da injustiça, para esses o dia do Senhor são trevas e não luz, "completa escuridade, sem nenhum resplendor". Amós 5:20. "E há de ser que naquele tempo", diz o Senhor, "esquadrinharei a Jerusalém com lanternas e castigarei os homens que estão assentados sobre as suas fezes, que dizem no seu coração: O Senhor não faz bem nem mal." Sof. 1:12. "Visitarei sobre o mundo a maldade, e sobre os ímpios a sua iniqüidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a soberba dos tiranos." Isa. 13:11. "Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar"; "será saqueada a sua fazenda, e assoladas as suas casas." Sof. 1:18 e 13.
O profeta Jeremias, prevendo esse tempo terrível, exclamou: "Estou ferido no meu coração!" "Não posso calar; porque tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra. Quebranto sobre quebranto se apregoa." Jer. 4:19 e 20.
"Aquele dia é um dia de indignação, dia de angústia e de ânsia, dia de alvoroço e desolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas, dia de trombeta e de alarido." Sof. 1:15 e 16. "Eis que o dia do Senhor vem, ...para pôr a Terra em assolação e destruir os pecadores dela." Isa. 13:9.
Ante a perspectiva desse grande dia, a Palavra de Deus, com expressões as mais solenes e impressivas, apela para Seu povo a fim de que desperte da letargia espiritual e busque Sua face, com arrependimento e humilhação: "Tocai a buzina em Sião, e clamai em alta voz no monte da Minha santidade. Perturbem-se todos os moradores da Terra, porque o dia do Senhor vem, ele está perto." "Santificai um jejum, proclamai um dia de proibição. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos, ... saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu tálamo. Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar."
"Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração e não os vossos vestidos, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque Ele é misericordioso, compassivo, e tardio em irar-Se, e grande em beneficência." Joel 2:1, 15-17, 12 e 13.
A fim de preparar um povo para estar em pé no dia de Deus, deveria realizar-se uma grande obra de reforma. Deus viu que muitos dentre Seu povo professo não estavam edificando para a eternidade, e em Sua misericórdia estava prestes a enviar uma mensagem de advertência a fim de despertá-los de seu torpor e levá-los a preparar-se para a vinda de Jesus. (O Grande Conflito, p. 309-311).

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